Como fazer um plano de SEO?
Para fazer um plano de SEO, devem ser seguidos alguns passos.
O primeiro passo é ter um arquivo base, de preferência, uma planilha.
O segundo é definir os objetivos por URL (cada uma pode ter um objetivo diferente).
O terceiro é realizar acompanhamentos regulares. É muito importante acompanhar para verificar se o objetivo ainda está bom, se é necessário reformular este objetivo, se as metas estão sendo alcançadas ou não, entre outros.
O quarto é a documentação das ações. Esta documentação é necessária para entender o que foi feito, se deu certo e o que foi feito naquilo que deu errado. Esta dica é importante para não repetir o erro. Como o projeto de SEO demora de 6 meses a 1 ano para começar a dar efeito, se não for localizado onde ocorreu o erro, pode ser que os erros persistam por muito tempo, demorando para percebê-los e todo o investimento vai sendo desperdiçado.
Os diferentes objetivos das URLs podem ser: trabalhos de marcas; vendas de produtos ou serviços; aumentar o número de downloads de um determinado e-book ou manual, por exemplo; aumentar os leads, chats on-line; obter mais acessos nas redes sociais; etc. É possível ter vários objetivos, porém cada URL representa um único objetivo.
Se na planilha montada, um dos objetivos for “Aumentar as vendas dos produtos/serviços”, deve-se disponibilizar as informações se esses produtos tem bom preço e se são um dos mais vendidos, assim como suas URLs. De acordo com o processo de SEO, os primeiros produtos a serem otimizados são os que vendem mais e os que possuem bom preço. Posteriormente, deve-se otimizar os que não tem bom preço e que não sejam um dos mais vendidos.
A longo prazo, essa ação trará um resultado em cima do investimento que está sendo feito em SEO, pois deve-se investir muito tempo em geração de conteúdo e otimização do mesmo, o que gera um custo, sendo necessário começar a ter um resultado para que o resultado do investimento seja positivo.
Portanto, o primeiro passo é analisar e disponibilizar os objetivos nessa planilha. É importante catalogar o que está sendo feito para ter resultados futuros possíveis de serem confrontados e, também, para ter uma justificativa sobre este investimento.
O meu site está indexado?
Para saber como meu site é lido pelo Google, devo digitá-lo no Google e, ao lado do resultado orgânico, clicar na setinha e cliar em “em cache”.
Quando selecionado, primeiramente irá aparecer a versão completa que é o texto + o CSS. O CSS é aquilo que dá forma, organiza o texto, proporciona formatação ao HTML simples, que é um texto puro. O texto puro pode ser visto ao clicar em “versão somente texto” e é desse jeito que o Google lê o site.
Se ao clicar em “versão somente texto” e não aparecer nada, significa que o site tem um problema, porque, dessa maneira, os buscadores não terão acesso ao conteúdo. Isso deve ser revisto junto ao desenvolvedor, checar se de fato foi desenvolvido em HTML ou se foi usada alguma linguagem ou site que só utiliza imagens (o que não é bom). Assim, o Google não consegue entender o texto e seu conteúdo de negócio, sem a possibilidade de dar sequencia na semântica necessária para indexação e, posteriormente, o rankeamento.
O que esperar do projeto de SEO?
É necessário alinhar as expectativas sabendo exatamente o que o projeto pode ou não dar de resposta. Isso se torna fundamental para não ocorrer frustração ao longo do caminho. Vale lembrar que o projeto de SEO não é algo rápido e de curto prazo, mas sim de médio a longo prazo.
Antes de mais nada, é necessário definir o objetivo, ou seja, o que eu quero de um projeto de SEO; qual é o produto deste projeto; o que eu espero com isso. É muito importante ter esse objetivo definido.
Dica: não realize esforços baseados apenas em posicionamento. Às vezes se consegue um posicionamento bom e o objetivo não é alcançado.
Dentro do conceito de busca, os usuários fazem buscas malucas. Todos os dias é criado um termo novo de busca pelos usuários, existindo uma grande variável de oscilações para as palavras-chaves entre termos de pesquisas. Portanto, quando se observa ou obstina-se em apenas uma palavra-chave, perde-se todas as variáveis que existem. É necessário ficar bem atento por essa busca incessante sobre posicionamento.
Posicionamento não é necessariamante representar resultado. É muito mais interessante olhar dentro do Google Analitics para tentar entender, de fato, qual é o ganho que se tem nas visitas orgânicas. Qual é o meu ganho no meu projeto de SEO? Estou ganhando mais visitas? Estou ganhando mais conversões?
Em resumo, é de suma importância alinhar expectativa antes de iniciar o projeto.
Não existe mágica!
O tempo médio de um projeto de SEO é de 6 meses a 1 ano, podendo ser que alguns demorem até mais. Quem indica isso é a concorrência, ou seja, a quantidade de concorrentes.
Não necessariamente o concorrente nas buscas é o mesmo concorrente que você tem na sua empresa. Às vezes, o concorrente que se tem na empresa ou aquele que você determina como um concorrente, não se encontra presente nos resultados de busca.
Em um buscador, você pode ter como concorrente a própria rede social, um fórum, um outro blog, uma pessoa que dá dicas sobre o seu setor. Ou seja, você não precisa, necessariamente, disputar com concorrentes que são iguais no mundo “offline” e “online”. Eles podem ser diferentes.
Exemplo: Para a palavra-chave “celular”, existem hoje 377 milhões de sites indexados. Imagine o esforço necessário para ficar entre os 10 ou 12 resultados da primeira página. A concorrência é muito grande. Quanto maior for a concorrência, mais difícil é a indexação.
Caso a busca por celular seja filtrada para “celular samsung galaxy S7”, o resultado vai cair bastante (42.500.000). Ainda continua sendo um número muito alto porque a quantidade de pessoas querendo falar sobre celular, dar dicas, vender, é gigantesca.
Portanto, deve-se prestar muita atenção em: quanto mais concorrentes se tem, mais difícil é a indexação para aquela palavra-chave.
Otimização Onpage
Existem basicamente dois processos de otimização em todo projeto de SEO, sendo dividido sempre em OnPage e OffPage.
Tudo o que você faz dentro do seu site, basicamente, é considerado uma otimização OnPage. Isso se encontra vinculado ao conteúdo que você trabalha e como o site foi desenvolvido, assim como a sua programação e também como o desenvolvedor fez o site.
Existem algumas plataformas que são bem otimizadas para SEO e outras nem tanto.
O desenvolvedor não é responsável pelo processo de otimização. Ele pode aprender isso ao longo do tempo. Portanto, desenvolvedores com menos experiência tem uma tendência a não entender bem a mecânica de SEO e não oferecem uma plataforma tão pré-otimizada. Porém, isso não é um problema muito grande.
Uma vez que você entende os conceitos de SEO, você pode orientar o seu desenvolvedor a incluir determinadas funcionalidades que favoreçam seu processo como um todo. Vai dificultar um pouco mais o processo mas não irá inviabilizá-lo.
Lembre-se que não somente as ações OnPage formam um projeto. Elas são uma parte. Ainda existe a parte OffPage que está muito mais relacionada à popularidade do seu site na internet.
As ações OnPage trabalham mais a autoridade do site, desempenhando muito mais a correlação com o conteúdo e a semântica e a relação efetiva entre os conteúdos.
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SEO para tráfego, branding e venda
É possível haver uma variação de acordo com o objetivo.
Quando o projeto de SEO é focado em tráfego, a busca pode ser por vender anúncios, media kit através do Google AdSense, ou outra plataforma de marketing de afiliados, por exemplo. O ponto que importa, na verdade, é ter visitante. Com o volume de visitas, é possível oferecer mais impressões de banner ou rentabilizar mais em uma ferramenta como o Google AdSense, por exemplo. A grande preocupação não é a de vender o produto, mas a de ter um tráfego com uma qualidade maior para que seja possível vender publicidade dentro do projeto e ter visualização de uma determinada página.
Quando o projeto de SEO é focado em branding, a intenção é ficar bem posicionado, não apenas com seu site. Ao buscar uma marca no Google, o site fica bem indexado e rankeado rapidamente, tendo uma tendência a ser o primeiro. Porém, outras possibilidades também existem. A marca pode estar associada ao Reclame Aqui ou a um site que não seja desejado aparecer na primeira página. Para isso, é necessário aplicar todo o conceito de SEO em outros locais, como blogs, redes sociais, fóruns, ou seja, outros lugares onde haja o domínio e, com otimização, será possível elevar esses resultados, rankeando melhor tais URLs em detrimento às outras que possam estar prejudicando a marca.
Essa é uma outra visão de SEO que não se aplica somente no site, mas também sendo possível aplicar SEO em praticamente qualquer URL que também tenha domínio.
Existe muito SEO focado em venda e o foco é na plavra-chave que gera resultado. Às vezes, o projeto de SEO é focado em venda porém fica muito atrelado ao posicionamento do resultado. Nesse caso, o volume de acesso não é importante; nem mesmo o buscado, que seria aumentar volume, mas sim em aumentar a conversão. Às vezes, é possível ter um volume linear mas com uma qualidade de acesso maior, que acaba gerando mais venda. Algumas vezes, trabalhar SEO para uma palavra-chave mais extensa (ex: panela de pressão elétrica Walitta) faz muito mais sentido porque vai gerar menos volumes de acessos. Porém, gerará mais vendas no final por ser uma palavra-chave muito mais próxima do processo de finalização de compra, e não do começo do “funil”.
É muito importante ter este conceito de SEO bem esclarecido com o objetivo bem traçado, para não ficar complicado de executar a parte prática.
Arquitetura SEO para novos sites e existentes
Seja o site novo ou já existente, não quer dizer que ele esteja otimizado para SEO.
Ao iniciar um projeto de SEO com objetivo definido e já sabendo o que se quer fazer, deve-se seguir para a arquitetura, que é a verificação para definir os principais pontos e suas prioridades de ações.
Essa arquitetura deve ocorrer na planilha já iniciada. É importante conter perguntas, assim como um checklist, prioridade e ações (quando ainda não foram realizadas) correspondentes a cada pergunta.
Aquelas ações de arquitetura que contêm prioridade alta, devem ser feitas o quanto antes, pois possuem um impacto direto no projeto de SEO.
Estas ações não devem ser vistas como um limitador do projeto de SEO, mas sim algo que trará aquele impulso a mais.
Deve-se focar primeiro nas de alta prioridade e depois, nas de baixa prioridade. Enquanto isso, existem outras ações que podem ser feitas, porém é de suma importância ter essa gestão do que deve ser feito e do que não deve ser feito.
Analisar concorrentes
Para um projeto de SEO, essa parte é muito importante, pois é necessário analisar o concorrente para obter ideias de como eles estão se movimentando. Além dos concorrentes, também é interessante prestar atenção em pessoas que disputam posicionamento dentro do cenário, observando sites, fóruns, blogs, que não necessariamente são concorrentes diretos, mas que, de alguma forma, disputam espaço por uma determinada palavra-chave.
Duas dicas de sites pagos para analisar concorrentes, são: http://pt.semrush.com/br/ e https://moz.com/researchtools/ose/.
Há uma análise de concorrentes bem interessante que é gratuita, sendo possível realizá-la sem custo, porém complementando com as duas ferramentas acima citadas.
É importante realizar essa análise com frequência porque, concorrentes que querem ganhar mercado, irão executar movimentos periódicos e é preciso ficar de olho neles.
É necessário conter na planilha uma aba “Concorrentes”.
A primeira dica é denunciar se o concorrente estiver fazendo SPAM. Existe um acesso no Google onde é possível realizar essa denúncia, porém é totalmente necessário ter certeza de que o concorrente está fazendo SPAM de fato. Sempre faça uma análise antes de denunciar.
A segunda dica é: sempre defina uma palavra-chave para cada URL. Não trabalhe mais de uma palavra-chave por URL.
É preciso entender qual é o comportamento de busca, ou seja, quantas pessoas buscam no Google mensalmente pela palavra-chave determinada. Isso se deve ao fato da necessidade de alinhar as expectativas com os projetos.
CTR: é a taxa de cliques e impressões, correlacionando-as. Ex: a palavra-chave “dicas para presentes” irá exibir um CTR de 31,24 cliques no primeiro resultado orgânico; 14,04 no segundo e assim por diante. A tendência é diluir, ou seja, quanto mais para baixo o posicionamento, menor é a possibilidade de receber um clique.
Através de uma média de mercado existente por observações realizadas, o primeiro resultado leva, em média, 31% do volume de busca mensal por uma palavra-chave.
Ao acessar o Google AdWords, já tendo um e-mail válido, vá na aba “Ferramentas” e clique em “planejado de palavras-chave”. Por aí é possível realizar uma busca e checar quantas pessoas procuram por essa palavra-chave em um mês no Google. É possível definir a segmentação e o período para um resultado mais detalhado. No resultado, é possível ver um gráfico para analisar em quais meses a busca é maior ou menor.
É normal ter flutuação no volume orgânico ou sazonalidade na palavra-chave.
Por ser um momento de análise do concorrente, é recomendável copiar o número de pesquisas mensais e colar na planilha para que possa ocorrer um cálculo simples, mas que é capaz de estimar as visitas esperadas para cada posição dos resultados orgânicos. Isto se torna interessante por alinhar a expectativa e visualizar uma estimativa mais próxima da realidade.
Ainda no exemplo da palavra-chave “dicas para presente”, ao realizar a busca no Google, o primeiro resultado deve ser colocado na coluna de URL e assim sucessivamente com todas as posições (10 primeiros concorrentes de uma palavra-chave). Após isso, deve-se preencher a coluna “Title” verificando se em todos os títulos desses concorrentes aparecem a palavra-chave exatamente como é escrita. A mesma coisa deve ser observada na URL, verificando se a palavra-chave contém exatamente como é na URL e assim, preencher a coluna “URL” da planilha. E, por fim, o mesmo deve ser feito na coluna “Description”, observando se a palavra-chave aparece exatamente como é na descrição do resultado orgânico.
Para a coluna “CTA” (Call to Action), deve-se observar no resultado orgânico se ela existe ou não, ou seja, se alguém pensou para realizar a descrição do resultado.
Para a coluna “Semântica”, é necessário abrir o site e observar se, num todo, possui um contexto e uma correlação de seus conteúdos.
Ao ter essa parte da planilha toda preenchida, é possível saber onde o concorrente comete erros e onde não comete. Dessa forma, fica claro onde melhorar e como realizar uma melhor correlação com a palavra-chave.
Para esta análise, basta observar todos os concorrentes, listar as informações de forma a documentá-las e passar a analisar frequentemente se eles realizam alterações ou não.
Há a possibilidade de, ao realizar pequenas alterações, passar o concorrente, subir posições e ter mais visitas mensais.
Essas não são as únicas variáveis de SEO, mas são variáveis interessantes para analisar e checar se é possível realizar alguma mudança.
A ferramenta Open Site Explores é paga, porém é possível realizar algumas consultas gratuitas. Para ter total acesso, basta fazer a assinatura. Esta ferramenta é bem legal e facilita a análise do concorrente.
Esse tipo de ferramenta complementa a análise gratuita da planilha, principalmente na análise OffPage, ou seja, como esses concorrentes ganham popularidade.
Exemplo utilizado na ferramenta Open Site Explorer: www.fastshop.com.br. A ferramenta traz duas informações interessantes, a autoridade de página e a autoridade de domínio. É usado um algorítimo muito parecido com o Page Rank que o Google fornecia para tirar essa métrica, porém não é fornecido mais. O Google disponibilizava uma nota para determinados sites e era possível comparar qual estava melhor.
A ferramenta mostra que o site fastshop tem uma autoridade de homepage de 58/100, ou seja, é popular, trata bem o assunto e tem uma boa estrutura. Para tanto, é disponibilizado esta nota de 0 a 100 do concorrente, possível de ser analisada. É possível realizar várias pesquisas nesta ferramenta e também perceber o quão distante se está do concorrente. Quanto mais próximo de 100 a nota se encontrar, melhor.
A autoridade de domínio, que é diluída em todas as páginas, tem a nota de 50/100. A homepage é sempre mais popular.
Também é informado que exitem 214 links apontando para a homepage do site, o que é uma quantidade boa. Isso significa que, já que a popularidade é medida por referências feitas, 214 links referenciaram o site da fastshop. A ferramenta também informa um total de 3.150 links dentro e fora do site. Este último dado não é tão relevante, sendo o anterior mais importante.
A partir do momento que se sabe quais são os sites que referenciam o fastshop, por exemplo, nada impede de conversar e ver a possibilidade de pedir referência também para o seu site.
Esses links que referenciam também aparecem nesta ferramenta, exibindo os links da fasthop nas URLs dos sites que fazem a referência. Toda vez que alguém faz um link de volta para o site, torna-se uma referência, uma confiança. Assim, é possível saber os fornecedores que fazem link ao site e, então, pedir um link de volta para o seu site se você também vende essas marcas, como é o caso do exemplo.
Desta forma, torna-se possível ver outros fóruns, sites, canais de redes sociais que fazem link e perceber a popularidade do site.
A Semrush é outra ferramenta que ajuda a analisar a concorrência, pensando no orgânico e também nas pesquisas pagas, que são os links patrocinados. Para utilizá-la de forma aberta, basta comprar a licença.
Vale sempre lembrar que tanto a Semrush quanto a Open Site Explorer disponibilizam tendências e não valores absolutos. É importante ter isto claro para não gerar obsessão por estes números, já que não são a realidade de fato.
Exemplo utilizado: uol.com.br. A primeira informação trazida é a relação de uma pesquisa orgânica X pesquisa paga e sua correlação através de um gráfico. É possível visualizar qual é o volume de tráfego orgânico X o volume de tráfego pago no site da uol.
Também é mostrado a quantidade de backlinks, que é o total de domínios que fazem referência à uol. A uol é um portal com uma série de conteúdos e, por isso, existem muitas pessoas que apontam de volta para ela, contribuindo para sua imensa popularidade (6,4 milhões).
É possível encontrar as principais palavras-chave orgânicas que conseguem acionar o domínio uol.com.br. Também é possível observar os principais concorrentes orgânicos da uol, ou seja, o que ela considera concorrente e sua correlação.
Nesta ferramenta é disponibilizado um mapa de posicionamento competitivo, possibilitando a visualização da disposição dos concorrentes em comparação à uol. Por mais que apareçam sites em que a concorrência não seja direta, existe uma concorrência indireta na busca de espaço e é importante observá-los também como concorrentes.
É exibido, também, as principais palavras-chave pagas (campanhas) da uol, sendo possível entender sua dinâmica. Lembrando-se de ser uma estimativa. Da mesma forma, também é possível visualizar os principais concorrentes no link patrocinado e alguns exemplo de anúncios, percebendo o movimento da uol.
Em “Exemplos de anúncios de mídia”, é possível ver alguns anúncios gráficos, o que te permite visualizar o que o seu concorrente está fazendo, inclusive ações promocionais, se está com um foco maior em marcas ou promoções, e como ele se comunica na mídia display.
Esta ferramenta Semrush é bem completa e disponibiliza uma série de dados sobre os concorrentes, levando sempre em consideração o fato de não ser um número absoluto, mas sim uma tendência.
SWOT para SEO
A análise SWOT analisa 4 pontos, basicamente: pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças. Isso é muito utilizado em marketing e, trazer para o projeto SEO possibilita uma análise mais ampla.
Tanto os “pontos fortes” quanto os “pontos fracos” diz respeito à questões internas, do site. Enquanto “oportunidades” e “ameaças” são externas, ou seja, quais oportunidades ou ameaças acontecem fora do site que podem ser prejudiciais ou não.
Seguem algumas perguntas para exemplificar a linha lógica:
• Pontos Fortes:
– “Quais fontes de tráfegos funcionam bem para o seu site?”. Ou seja, o que funciona bem hoje? É o acesso direto? É a rede social? É o e-mail marketing? É o link patrocinado? Qual é a fonte de tráfego que funciona bem? É o orgânico? Geralmente o volume orgânico funciona melhor que o acesso pago, quando o projeto já está mais maduro. Quando o projeto é novo, ocorre o contrário, o tráfego pago é maior porque o site ainda não indexou e nem hanckeou.
– “Qual conteúdo gera o maior tráfego?”. Ou seja, de todos os conteúdos diponíveis no site, qual funciona melhor? Qual atrai mais visitantes?
– “Qual a parceria de maior sucesso para seu projeto?”. Ou seja, é o site do fornecedor que gera mais acesso? É o site de um blogueiro que fez uma crítica de algum produto que você vende? É um fórum que viu o valor do seu site?
Para os pontos fortes, é necessário entender quais, de fato, são os pontos que fortalecem o projeto como um todo. O SEO vai além dos resultados orgânicos, portanto é necessário olhar o projeto como um todo para gerar alguns insights que podem ser aplicados e gerarão ainda mais resultados. Por exemplo: se existe algum conteúdo que gera muito tráfego, mas sua URL está mal otimizada, otimize esta URL e ganhe ainda mais tráfego. É um ponto onde eu já sou forte, mas posso me tornar ainda mais forte.
• Pontos Fracos:
– “Quais fontes de tráfego não funcionam para seu site?”
– “Qual conteúdo não gera tráfego?”
– “Qual a parceria de pior desempenho para seu projeto?”
– “A minha hospedagem oscila muito?”
– “O meu site carrega devagar?”
Neste caso, é necessário entender as questões que, de fato, são pontos fracos dentro do projeto de SEO. Quando traçado um ponto forte com uma oportunidade externa, há chance de se obter um ganho bem significativo.
• Oportunidades:
– “Quais as novas fontes de tráfego existentes para seu projeto?”, ou seja, se tem novas fontes de tráfego surgindo. Por exemplo, se você faz alguma ação no snapchat que funciona bem para o seu público e isso se torna uma fonte de tráfego e que desperta o interesse no seu usuário, isso pode ser bem interessante.
– “Existem novos mercados em desenvolvimento?”
– “Meu público-alvo começou a buscar por um novo conteúdo?”, ou seja, de repente há muito conteúdo, o que é um ponto forte, mas o público-alvo começa a procurar outro. Ex: pessoas que estavam procurando o Iphone 5 e param para começar a procurar pelo Iphone 6. É importante ficar de olho, porque hoje eu posso estar bem e ter um ponto forte e amanhã pode não ser um conteúdo tão forte. Portanto, é necessário sempre observar essas nuances externas ao negócio.
• Ameaças:
– “Algum concorrente tem feito ações de SEO?”, ou seja, se hoje eu estou bem e não percebo meu concorrente se movimentando, é provável que amanhã ele me passe e eu perca muita receita. Então, é importante ficar atento com movimentos externos ao site. Qualquer mudança no cenário irá afetar diretamente o seu site.
– “O comportamento de busca mudou?”, ou seja, o seu usuário está buscando mais via celular? Mais via desktop? Deve-se atentar a tais mudanças de comportamentos.
– “Dentre as suas principais fontes de tráfego, existe alguma mudança editorial ou funcional importante?”, ou seja, às vezes você vai navegando bem em um fórum, por exemplo, e a política editorial é mudada por algum motivo e sua postagem é cortada, fazendo você cair sistematicamente.
É sempre importante ficar muito perto das principais fontes de tráfegos e observar com cuidado se não tem nenhuma mudança drástica para continuar aproveitando da melhor forma. Além disso, é recomendado sempre cruzar as ameaças com pontos fracos, ameaças com pontos fortes, ou qualquer cruzamento do que seja forte dentro do seu negócio para deixá-lo ainda mais forte e, o que é fraco, deixá-lo forte.
Esperamos que este artigo tenha ajudado a entender melhor como fazer um plano de SEO.
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